Saúde
23 de março de 2023
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A bebida alcoólica é capaz de proporcionar muitos danos à saúde, principalmente quando é consumida de maneira desordenada e excessiva. O alcoolismo é uma das consequências do uso abusivo desse tipo de substância. O álcool, dentre outros elementos, intoxica o organismo, desregulando o funcionamento de vários órgãos. Assim, depois que uma pessoa se acostuma com […]
A bebida alcoólica é capaz de proporcionar muitos danos à saúde, principalmente quando é consumida de maneira desordenada e excessiva. O alcoolismo é uma das consequências do uso abusivo desse tipo de substância.
O álcool, dentre outros elementos, intoxica o organismo, desregulando o funcionamento de vários órgãos. Assim, depois que uma pessoa se acostuma com o uso excessivo de bebidas alcoólicas, passa por diversos sintomas desagradáveis de abstinência ao se afastar da substância.
É por isso que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o alcoolismo como uma doença.
Mas, então, como tratar essa doença que pode trazer sérios problemas para a saúde, o ambiente familiar e a qualidade de vida de uma pessoa? Acompanhe este post e entenda mais sobre o assunto!
O alcoolismo é uma doença relacionada ao consumo descontrolado, progressivo e frequente de bebidas alcoólicas, que podem ser consideradas drogas de abuso. Apesar de serem legalizadas, essas substâncias podem acarretar vários transtornos, agindo em diversas áreas do cérebro e do organismo.
De acordo com a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD), mais de 12% da população sofre de alcoolismo. Além disso, com a quarentena devido à pandemia de coronavírus, houve um aumento considerável no volume de compras de bebidas alcoólicas.
Como saber se o consumo de álcool está se tornando abusivo? Socialmente, bebidas com teor alcoólico são aceitas. Por conta disso, muitos indivíduos têm dificuldade de saber quando estão exagerando no uso dessas substâncias e quando estão bebendo de forma moderada.
Desse modo, é preciso ressaltar que cada organismo tem uma reação diferente às bebidas alcoólicas. Algumas pessoas são mais sensíveis ao álcool, por isso, sentem os efeitos mais rapidamente e de forma mais intensa. No entanto, existe uma quantidade moderada dentro dos padrões recomendados, que no Brasil é de 14 g de etanol — cerca de 2 doses para homens (o que equivale a 2 latas de cerveja) e 1 dose para mulheres.
O uso constante e compulsivo acima da quantidade moderada aumenta as chances de uma pessoa se tornar alcoólatra — ou alcoolista, termo orientado para evitar colocar a responsabilidade da doença no paciente que sofre com ela. Alguns sinais que apontam que um indivíduo está desenvolvendo essa síndrome são:
O consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode trazer consequências a curto, médio e longo prazo. Para entender melhor esse contexto, vale lembrar que elas são produzidas por meio do etanol, fabricado a partir da fermentação dos açúcares presentes em vegetais como a cana-de-açúcar, milho e mandioca.
Essa substância passa por todo o sistema gastrointestinal, sendo absorvida no intestino e metabolizada no fígado. Depois desse processo, as moléculas de álcool entram para a corrente sanguínea e são levadas para o cérebro.
É quando o álcool atinge esse órgão que os efeitos são sentidos. Euforia, desinibição e relaxamento são alguns dos resultados do consumo de bebidas alcoólicas, assim como a diminuição dos reflexos, aumento da impulsividade, dificuldade de manter o equilíbrio e alterações na memória e no raciocínio.
A sensação de bem-estar e a possibilidade de combater o estresse momentâneas levam às pessoas a consumirem esse tipo de droga. A seguir, veja quais são as consequências do uso abusivo de álcool a curto e longo prazo.
Os primeiros sintomas provocados pela intoxicação alcoólica por conta dos altos níveis de álcool no sangue podem ser percebidos pela:
Apenas um episódio de consumo abusivo de álcool já pode trazer problemas para uma pessoa, como brigas por conta da instabilidade de humor, crises de ansiedade e depressão pela desregulação do equilíbrio do cérebro, acidentes de trânsito devido à diminuição dos reflexos — por isso, é fundamental evitar dirigir veículos em estado de alcoolização —, entre várias outras consequências.
A longo prazo, os prejuízos à saúde mental e física são ainda maiores. Como, ao ser ingerido, o álcool passa primeiramente pelo estômago, esse é o primeiro órgão afetado. A substância interfere na acidez do suco gástrico, podendo provocar gastrite e úlcera quando consumida frequentemente.
Logo em seguida, chega ao fígado, que dá preferência pela metabolização da substância para evitar a intoxicação severa do corpo. Desse modo, quando há o uso abusivo do álcool, o órgão fica sobrecarregado — especialmente se isso é feito junto com o consumo de medicamentos orais, que é outra prática que deve ser totalmente evitada. Como resultado a longo prazo, podem surgir doenças como cirrose e hepatite alcoólica.
Já no cérebro, as consequências podem ser comportamentais e fisiológicas. Problemas motores, imunidade baixa, aumento da pressão arterial, depressão, psicose, demência, impulsividade, insônia, disfunção erétil e ejaculação precoce são apenas alguns exemplos.
A ajuda profissional é necessária a partir do momento em que o indivíduo que sofre de alcoolismo ou as pessoas em sua volta começam a ser afetadas pela doença. A família tem a importante função de oferecer apoio e incentivo para a solução do problema.
Afinal, um dos primeiros desafios será fazer com que o paciente reconheça que tem problema com o consumo de álcool. Em seguida, podem surgir a resistência em pedir ajuda e a tentativa de melhorar por conta própria.
No entanto, um dos efeitos da diminuição ou interrupção do consumo de álcool é a abstinência, que causa diversos desconfortos e aumenta o desejo de ingerir ainda mais bebidas alcoólicas. Por conta disso, é fundamental que haja um profissional para acompanhar o tratamento.
Os tratamentos para alcoolismo podem ser realizados dentro de casa, em ambulatórios ou em hospitais. Tudo vai depender do quadro que a pessoa apresenta. De início, será necessária a desintoxicação do corpo, fazendo a retirada do álcool de forma responsável e segura.
Em seguida, podem ser oferecidos medicamentos para controlar o desejo de consumo de álcool durante a fase de abstinência. Por fim, é realizado o acompanhamento psicológico, a fim de ajudar a lidar com os motivos que provocaram o alcoolismo e evitar recaídas.
Esta última fase é contínua, tendo em vista que essa doença não tem cura. No entanto, com um tratamento eficaz e uma forte rede de apoio, é possível se ver livre do alcoolismo e ter mais qualidade de vida.
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