Pressão baixa é perigoso? Entenda o que pode estar acontecendo

Quando se fala em pressão arterial, o problema mais conhecido é a hipertensão, ou simplesmente pressão alta. Muito se discute sobre seus riscos e tratamentos disponíveis. No entanto, também é importante saber se pressão baixa é perigoso e quais são os cuidados a se ter com essa condição de saúde.

Embora ela mesma não seja considerada uma doença propriamente dita, a pressão baixa pode estar associada a uma série de doenças que merecem bastante atenção. Por isso, é importante entender do que se trata e como lidar com o problema para preservar a saúde o máximo possível e não perder qualidade de vida.

Neste post, trouxemos algumas informações fundamentais para você compreender se pressão baixa é perigoso e o que fazer a respeito disso. Acompanhe!

O que é pressão baixa?

A pressão baixa é uma condição que se caracteriza pela redução do fluxo sanguíneo direcionado aos tecidos do corpo, o que faz com que as células não recebam a oxigenação adequada. Em geral, considera-se que a pressão está baixa quando ela fica abaixo de 9 por 6. Para efeito de comparação, a pressão arterial considerada normal é de 12 por 8.

Porém, vale lembrar que esses são valores de referência. Ou seja, a situação pode variar de pessoa para pessoa. Desse modo, um valor que indica pressão baixa em um indivíduo pode representar um quadro normal para outro.

Como identificar a pressão baixa?

A pressão baixa, ou hipotensão arterial, como o problema também é chamado, pode levar a alguns sintomas, que nem sempre vão aparecer juntos. A seguir, listamos os principais:

• fraqueza;
• tontura e/ou vertigem;
• visão embaçada ou escura;
• sensação de cansaço e/ou de desmaio;
• desmaios;
• falta de ar;
• falta de energia;
• suor frio;
• náuseas;
• taquicardia;
• sede excessiva.

Além da presença desses sintomas, a pressão baixa pode ser identificada com a ajuda de um exame chamado Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA). Nesse exame, instala-se um aparelho no paciente para monitorar a pressão arterial ao longo de 24 horas, enquanto a pessoa segue com a sua rotina normalmente.

Como a pressão baixa pode estar associada a doenças, os médicos também podem solicitar outros exames, como ecocardiograma, eletrocardiograma e teste físico de estresse, entre outros. Desse jeito, é possível identificar a causa da hipotensão arterial e indicar o melhor tratamento.

Qual é a diferença entre pressão baixa e alta?

A pressão arterial é a força — ou seja, a pressão — que o sangue faz contra as paredes das artérias. Essa força é resultado do bombeamento realizado pelo coração. No que se refere aos valores de referência, considera-se que a pressão arterial abaixo de 9 por 6 é baixa, 12 por 8 é normal e acima de 14 por 9 é alta.

As pessoas se perguntam se pressão baixa é perigoso ou não, mas essa dúvida já não existe quando se trata da pressão alta. Diferentemente da pressão baixa, a hipertensão arterial é uma conhecida doença crônica que, quando não tratada, gera complicações cardíacas e vasculares, causando infarto, aneurisma e acidente vascular cerebral, por exemplo.

Assim, é possível dizer que a pressão baixa pode ser um sinal de outras doenças, enquanto a pressão alta é uma doença que leva a várias outras. Sintomas como dor de cabeça, dor na nuca, zumbido no ouvido, sonolência, palpitações e pontinhos de sangue nos olhos indicam que a pessoa está com alteração na pressão arterial e necessita de tratamento.

Pressão baixa é perigoso?

Um quadro de pressão baixa é perigoso quando há a presença de sintomas como tontura, desmaios, visão escurecida, cansaço e falta de energia, entre outros. Quando isso acontece, principalmente se for com frequência, é fundamental procurar um médico para investigar o que pode estar por trás do problema.

Aqui, destacamos algumas dos possíveis motivos da pressão baixa:

• anemia devido à deficiência de ácido fólico e vitamina B12;
• desidratação, não só causada pelo calor, mas também por uso de diuréticos, excesso de exercícios físicos, perda de sangue e infecções;
• hipoglicemia, que é o baixo teor de açúcar no sangue;
• hemorragia;
• infecções;
• gravidez;
• estresse;
• doenças cardiovasculares;
• desequilíbrio hormonal;
• dieta pobre em sal;
• uso de medicamentos.

Vale ressaltar que nem sempre quem está com hipotensão arterial apresenta sintomas. Ao monitorar a pressão de pessoas que praticam exercícios físicos, por exemplo, é comum encontrar valores mais baixos do que o normal. Nesses casos, a condição não precisa gerar preocupação.

Há, ainda, situações pontuais que causam queda de pressão, mas também não indicam problemas maiores. Dias muito quentes, ficar em pé por muito tempo, levantar rápido depois de ficar muito tempo deitado e ficar muitas horas sem se alimentar são alguns exemplos.

Como adotar uma dieta específica?

A boa alimentação faz muita diferença na vida de quem sobre com a pressão baixa. É fundamental não ficar muito tempo sem comer, nem sem se hidratar. O ideal é fazer refeições leves, em intervalos pequenos — de 3 em 3 horas —, incluindo alimentos salgados, mas sem excesso de sal, evitando exagerar nos doces e ingerindo bastante líquido.

Além disso, certos alimentos têm propriedades específicas que ajudam no controle da pressão arterial, de modo que vale a pena incluí-los na dieta — sempre com equilíbrio. Confira alguns deles, a seguir:

• frutas ricas em vitamina C, como a laranja e o limão;
• frutas com bastante líquido, como a melancia;
• oleaginosas, como castanhas, nozes, amêndoas e outras frutas secas;
• chocolate meio amargo;
• alecrim, que pode ser usado para temperar diversas receitas;
• peixes, como salmão, atum e bacalhau;
• banana;
• abacate;
• coco;
• tomate;
• café;
• chá-verde e chá-preto;
• sementes de abóbora;
• sementes de chia;
• biscoitos água e sal;
• cereais de milho;
• gengibre.

Uma vez que ter pressão baixa é perigoso em alguns casos, é importante reforçar a necessidade de procurar um médico para investigar as causas dos sintomas e, assim, recuperar a saúde o mais rápido possível. Um bom check-up ajuda a diagnosticar doenças precocemente para fazer os tratamentos adequados e viver muito mais e melhor.

Então, conseguimos ajudar a compreender a pressão baixa? Que tal conferir mais posts sobre saúde? Curta a nossa página no Facebook e acompanhe os nossos conteúdos!